domingo, 12 de junho de 2011

Empresa lucra com spray colante para defesa pessoal.

Uma empresa do interior de São Paulo criou um spray colante para defesa pessoal. O produto garante segurança e deixa o agressor numa situação constrangedora.
O empresário Agnaldo Coutinho comprou a patente do spray e montou uma fábrica para produzi-lo. O investimento foi de mais de R$ 2 milhões. Ele apostou numa carência de mercado: o uso progressivo da força.


“Os equipamentos que existiam no mercado já começavam com uma escala bem alta. Percebemos que na base precisava de um equipamento eficiente sem ser agressivo”, diz o empresário.

Durante um ano ele fez testes para aperfeiçoar a fórmula, usando uma mistura de resinas e óleos vegetais. O desafio: fazer um spray eficiente sem causar dano. Quando entra em contato com a pele, o spray se torna denso, e começa a grudar. É um efeito progressivo, que vai piorando.
O produto só sai mesmo com um antídoto, produzido pela empresa, à base de óleo vegetal.
O spray é feito nas cores amarela, vermelha, preta. Segundo a engenheira química Etiane Sans, as cores causam impacto psicológico no agressor.

“O amarelo vai identificar o agressor, o vermelho ele dá uma sensação de sangramento, porque a pessoa na hora do impacto ela não sabe distinguir direito o que está acontecendo. E o preto é para cegar mesmo, ele não consegue ver mais nada a partir do preto”, explica.
O produto é embalado em frascos de 40 a 200 gramas, e o preço vai de R$ 36,70 a 170.
O spray é uma arma de defesa: sua função é assustar e paralisar o agressor. Ele é vendido para empresas de segurança e o fato de ser um produto único é um trunfo para ganhar o mercado das prefeituras e estados.

“É dispensado de licitação, garantido por lei, em função de termos a carta de exclusividade. É muito mais rápido o processo de compra, nós podemos atender prontamente os interessados”, diz Coutinho.
Hoje a fábrica de spray produz 3500 frascos por mês. As vendas crescem 50%, e o empresário aposta alto: ele quer chegar a 60 mil unidades mensais até o final do ano, e para isso investe no mercado externo.

“O produto se apresentou como alternativa totalmente inovadora e aprovada pelo mercado nacional. Muitas pessoas já estão comprando o produto. Isso abriu uma porta para o mercado externo muito grande. França, Inglaterra, Israel por mais de uma vez nos procurou, Portugal, América do sul como Chile, Venezuela, são mercados potenciais onde nós estamos em tratativas adiantadas para colocar o produto fora do Brasil, também”, diz Coutinho. Com informações do G1.

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