quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Policial Josafá Ramos é condenado em processo administrativo da PM


O policial militar e sindicalista Josafá Ramos, que atua em Feira de Santana, foi condenado em um processo administrativo (PAD) instaurado pelo comando da Polícia Militar da Bahia, depois de ter participado da última greve de policiais militares no estado, ocorrida em este ano.

No processo, Josafá é acusado de ter roubado uma viatura da corporação e de ter levado o veículo para a Assembleia Legislativa, onde os policiais grevistas estavam concentrados.

O policial se defende das acusações e alega que estava em casa no horário em que as viaturas foram tomadas. “ A decisão é pela culpabilidade no processo,mas nada foi provado “, alega Josafá.

Ele teve a prisão preventiva decretada pela Justiça durante a greve e depois de vários dias foragido, se entregou na sede da 67ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), em Feira de Santana, no mês de março.

Josafá ficou preso por duas semanas no Batalhão de Choque em Lauro de Freitas. No dia 28 de março voltou a ser preso sob a acusação de deserção, por não comparecer ao trabalho durante a greve.

Atualmente, ele respondia ao processo em liberdade e agora aguardará a punição que será estabelecida pelo Comandante-Geral da Polícia Militar,coronel Alfredo Castro.

Blog Central de Polícia


4 comentários:

  1. Essa é a polícia que muitos querem manter, com um regulamento arcaico e tendencioso aos praças,um PAD viciado cheio de falhas da acusação, porem quem juga são os oficiais!!! quero promoção para todos eles!!! pois são covardes!

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  2. Infelizmente, a insensibilidade dos fortes, provocará a revolta dos fracos...

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  3. Quero que o mundo todo saiba desse absurdo! Não me calarei, não cansarei de propagar abertamente essa imoralidade pública enquanto ela persistir.

    Sempre estarei com ânimos para clamar por justiça e mostrar o quanto foi ediondo esse processo e, escandalosa a condenação. Por que me acanharia? Não, não temo ser investigado.

    Sei que até cego "vê" a impossibilidade de minha presença no lugar do suposto crime, portanto não sou eu o interessado em manter a surdina, a ocultação e o silêncio.

    Submeto-me a qualquer prova da verdade e, lanço daqui o desafio, tanto ao Major Jamerson quanto aos apuradores, como ao alto escalão da Policia Militar ou a quem se dispuser a tirar conclusão: VENHAM, APRECIEM, INVESTIGUEM, ESMIUCEM OS FATOS E AS CIRCUNSTÂNCIAS E CONSTATEM SE É POSSÍVEL ME INCRIMINAR NESSE "BALAIO DE GATOS".

    Por outro lado, quem examinar verá que a condenação do SD Josafá Ramos, neste caso, tem o peso de um atropelo e vilipêndio aos princípios mínimos do contraditório, da ampla defesa e da busca da verdade aos autos processuais.

    "A quem acusa cabe o ônus da prova" tal expressão é consagrada no ramo do direito, mesmo assim exponho-me a trazer significativos elementos probatórios ao processo.

    Tanto que não peço clemência, não recorro a profundas técnicas de defesa jurídica; não preciso invocar o "indúbio prol réu"; abro mão do "fumus boni iuris" e deixo de lado até mesmo a presunção de inocente. Basta-me um detalhe: o chamado ÁLIBE, ou seja, mostrar que eu estava em outro lugar, afastado da cena do crime.


    Coronel Castro,
    um verdadeiro ESTUPRO À INOCÊNCIA e tamanha afronta à razão, não devem encontrar guarida na estrutura sob a égide de V.Sa. Porque isso escandaliza a imagem, sabota a boa fé e faz solapar a credibilidade correicional da briosa instituição, a PMBA, além do que, põe em cheque o censo de justiça que norteia as decisões proveniente do vosso comando.

    Ou por preconcebida intenção ou por equívoco, o Major Jamerson me colocou nessa enrascada. Seja para prejudicar-me graciosamente ou por nutrir algum mau sentimento pessoal contra mim, ou mesmo, por confundir-me num lapso temporal dramático; admitamos assim.

    Que se tolere até aí, visto que todo ser humano é dado agir mediante instintos primitivos e passivo de engano. Entretanto, a missão institucional, o sossego do ar condicionado e as habilidades investigativas não consentem tal tolerância à comissão que apura um PAD.


    Assim, a existência de um PAD para apurar um feito impossível, por si só já é algo inaceitável e, a condenação de um inocente nesse processo extrapola a esfera do absurdo

    Meu nome foi colocado nessa enrascada, por alguém que provavelmente é mais grevista do que eu, mas não teve a coragem de se assumir como colaborador da greve; isso vem com o intuito de desonrar minha conduta, atacar a ASPRA e servir de pretexto ou escape explicativo, ou seja, um jeito de terceirizar a própria culpa e etc.


    Deixo aqui a minha indignação, por ser difamado numa acusação absurda e reafirmo: não cometi tal ato, nunca estive no local do ocorrido, não conheço o acusador nem o SD que é acusado juntamente comigo. Além disso, lembro que meu nome nunca foi Jackson e que nunca fui grisalho, nem pintei cabelo em tempo algum, como afirmara o Maj Jamerson em seus depoimentos caluniosos. Nada sei sobre o caso e lutarei contra essa injustiça.


    Por outro lado, creio piamente que o Major Jamerson não é nenhuma criancinha. Ele estava fortemente armado e comandando uma guarnição "pesada". Estranho é aceitarem naturalmente ele alegar ter sido "assaltado" por homens desarmados. Imagine se fosse um praça em lugar dele; mas um praça não tem o preparo, a experiência, a malícia nem a formação de um homem que está no topo da corporação.


    Sou consciente da minha inocência cabal e, tenho fé
    que a justiça será feita, sob os olhos de Deus.


    SD PM da 67CIPM/FSa, Josafá Ramos dos Santos, O INJUSTIÇADO.

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  4. Segue:Transcrição da entrevista concedida pelo SD Josafá Ramos, para o programa Linha Direta com o Povo, da rádio Sociedade de Feira de Santana, no dia 2/2/2012, por volta das 11h:30min.

    Entrevistado: Josafá Ramos(J);
    Repórter: Valdir Moreira (V);
    Âncora: Adv. Dr. Dilson B. (D).

    As rádios são obrigadas por lei federal a manterem a chamada "censura", que é um arquivo da programação inteira gravada de 10 em 10 minutos, 24h por dia. Inclusive são armazenados os comerciais e até os horários "mudos", sem programação e sem som algum.

    O nosso interesse está nos dois blocos sucessivos de 10 min. cada, iniciados às 11h 24min e 19seg e terminados às 11h 44min e 18seg.
    Do 1° bloco destacamos apenas a partir do tempo 3min e 54seg e inserimos o tempo, conforme a importância da fala; quanto ao 2°, é destacado apenas até o tempo 1min e 9seg.

    Vamos aos trechos.

    A) 1° bloco: (Dilson 3:54) ..."eu vou voltar agora com o repórter Valdir Moreira, de algum ponto da cidade. Valdir!" (Valdir) "Muito bem Dilson Barbosa, amigos ligados no nosso Linha Direta com o Povo, (4:02)estamos aqui, ao vivo, direto do 1°BPM, Batalhão da Polícia Militar de Feira de Santana, ao lado do policial (ruídos)..osafá Ramos, para (ruídos)...falar sobre essa manifestação(mais ruídos do VHF) ..aqui na cidade Princesa do sertão. Josafá! Como é que está esse movimento que começou é... desde anteontem com manifestação aqui na Cidade? Bom dia!" (Josafá 4:17) "Bom dia, Valdir! Bom dia aos ouvintes do programa Lin..(ruídos) ....Dilson Barbosa, ilustre advogado e comunicador. Para min, na minha visão, o 1° comunicador do meu coração é... de Feira de Santana e da Bahia. (4:34)Esse movimento está assim instalado desde anteontem. Dia 31 foi decidido na assembléia... uma assembléia de policiais militares..."(muitos ruídos. Dilson Barbosa interrompe e manda Valdir melhorar a posição ao a unidade móvel. Em seguida julga que não dá via rádio VHF e diz que vai continuar via celular, ligando dos estúdios para o repórter.) ...
    (D) 6:11 ..."Pois não! Agora sim, Valdir!" (Valdir) "Muito bem, Dilson Barbosa, amigos ligados no Linha Direta com o Povo, da rádio Sociedade, agora com Josafá Ramos..." E a entrevista continua até findar os 10 minutos do 1° bloco.

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