sábado, 26 de janeiro de 2013

Abordagem ao Transporte Clandestino: "A defesa"

O autor dos disparos foi o chefe de fiscalização da Superintendência de Trânsito, Demerval Frutuoso, que também é capitão da reserva da Polícia Militar. Ele conta a sua versão da história.

"Eu me dirigi e mandei o motorista parar e pedi o documento. Foi quando ele jogou o carro em cima de mim. Ele meteu a mão na cintura como se fosse puxar uma arma. Eu saquei a minha arma e ele jogou o carro, tentando me atropelar e os guardas de trânsito. Eu atirei no pneu traseiro. Ele deu outra ré, subiu no passeio e jogou novamente o carro em cima e mim. Todas as pessoas viram. Eu aí dei mais dois tiros no pneu traseiro", relata o chefe de fiscalização. (G1)

2 comentários:

  1. Analisando os fatos, de acordo com o próprio relato do Chefe de Fiscalização, então vejamos: "Eu me dirigi e mandei o motorista parar e pedi o documento (sem qualquer identificação, quem acataria uma pessoa que se aproximasse do nada, qual seria a sua prerrogativa, já que a identificação de agente de fiscalização não estava sendo utilizada no momento, o nobre agente deve ter achado que estava realizando o antigo serviço velado da PM , “P2” ) . Foi quando ele jogou o carro em cima de mim.(lapso temporal da ação, simplesmente não se comprova, ou o motorista fez tudo isto com apenas uma única mão ao volante e outra na cintura?) Ele meteu a mão na cintura como se fosse puxar uma arma. Eu saquei a minha arma e ele jogou o carro, tentando me atropelar e os guardas de trânsito. Eu atirei no pneu traseiro. Ele deu outra ré, subiu no passeio viram (um dia normal de comércio, nesse trecho, que também é um ponto de ônibus, geralmente é frequentado por centenas de pessoas, não foi uma atitude imprudente então disparar uma arma de fogo “http://noticias.r7.com/brasil/noticias/governo-proibe-policiais-de-dar-tiro-de-advertencia-20110110.html” em um trecho repleto de transeuntes? e o risco real de acertar cidadãos inocentes? ou até mesmo, justificaria acertar o motorista ou algum passageiro que estivesse no interior do veículo, por causa de uma penalidade administrativa? onde fica todo o conceito de Direitos Humanos “http://usoprogressivodaforca.blogspot.com.br/2011/03/guia-de-direitos-humanos-para.html” e as diretrizes do uso progressivo da força “www.pmdf.df.gov.br/documentos/diretrizes/diretriz_cmd_003.htm” e os princípios do poder de polícia: legalidade, necessidade e proporcionalidade “http://jus.com.br/revista/texto/14402/principio-da-legalidade-e-da-proporcionalidade-como-limites-a-discricionariedade-administrativa” ? e jogou novamente o carro em cima e mim. Todas as pessoas viram (passei ontem no local, pouco tempo depois do ocorrido, e não era bem essa a versão que essas pessoas que viram, estavam contando) . Eu aí dei mais dois tiros no pneu traseiro". Enfim, felizmente não aconteceu nada mais grave. Mas fica a pergunta, e se fosse um Policial Militar em serviço, que tivesse cometido esse mesmo ato, o que teria acontecido com ele, qual teria sido o posicionamento das autoridades e da imprensa local ? É, enfim, a Máxima Draconiana que impera nas esferas do poder da nossa sociedade: “Aos Inimigos, os Rigores da Lei, aos Amigos, as Benesses da Lei ”.

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  2. Um homem com essa idade pensa que está na DITADURA MILITAR, a sim ele é militar!!!!! Ele pode atirar em via pública!!!!!Não foi a primeira vez que um OFICIAL da policia militar se envolve para combater o transporte clandestino de passageiro, outro foi o Capitão Francisco Junior, que sempre aprontava a deles!!

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