Módulo policial: 1ª parte

Iniciando a série sobre os módulos policiais do município de Feira de Santana, falarei sobre o módulo mais conhecido, que fica ao lado da Prefeitura Municipal, no centro da cidade. De quem é a responsabilidade pela manutenção e conservação do imóvel.

Pois bem, antes vamos saber um pouco sobre o Policiamento Modular, como ficou conhecido, foi inspirado nos postos Koban da polícia japonesa, e sua correta designação era Posto Policial de Socorro Familiar. O objetivo desse serviço era manter o policial próximo à comunidade, prestando diversificadas formas de atendimento; do aconselhamento familiar, ao socorro aos pequenos acidentes domésticos. Os postos seriam criados em pontos estratégicos da cidade, e deveriam funcionar vinte e quatro horas por dia. 

Em Feira de Santana, os módulos policiais foram construídos pela Prefeitura com as mesma bases de pontos de ônibus, a única diferença é que, aqueles são fechados por tijolos. Uma estrutura precária e que não oferecia segurança ao policial de serviço. Hoje, muitos módulos foram desativados, mas existem alguns em funcionamento, a exemplo, o módulo do centro da cidade, que funciona em estado degradante e que não oferece condições mínimas para o profissional de segurança desempenhar a sua atividade. Basta olhar nas imagens acima. Qual o funcionário seja da iniciativa pública ou privada que trabalha em um local nessas condições? A população solicita a instalação do módulo no bairro, mas após instalado, não cobram a manutenção dos mesmos.

 

Agora, resta saber de quem é a responsabilidade pelo imóvel, a Prefeitura que construiu ou o Estado que cede o policial e utiliza o espaço? Sinceramente, não sei. O certo é que ali precisa, urgentemente, de uma reforma/ampliação para que os nossos heróis da Polícia Militar, tenham condições humanas para proporcionar a segurança de todos que circulam no centro comercial do município, porque, atualmente, eles não tem condições de se sentirem seguros naquelas condições.