Imagem extraída do Jornal Hoje |
A ficha profissional mostra que Marcos Ademar Gati se destacou na terceira companhia de Polícia Militar, em Cianorte, no Paraná. Foram mais de 16 anos na corporação da Polícia Militar do Paraná.
Gati tinha sido reprovado no teste físico quando fez o concurso da PM, mas graças a uma liminar da Justiça, ele assumiu o posto de soldado e foi promovido para soldado de primeira classe. Agora, com a decisão do STF, a liminar que garantia o emprego do policial perdeu o valor. “Pensava que minha situação estaria certa, mas de repente veio essa má notícia aí, que acarretou na minha exclusão”.
Carlos Eduardo Pinto, advogado de defesa, aposta em um decreto de 2005, que derrubou a exigência de altura mínima em concursos públicos no Paraná. “Esses fatos novos foram agora levados novamente ao tribunal, buscando que o tribunal entenda pela Justiça de reintegrar o Gati à força policial”.
“O grande problema desse caso é realmente o tempo que se passou para dizer que todos os sonhos, todas as perspectivas daquela pessoa já não servem mais. Eu acho que isso cria certa injustiça”, diz Albino Turbay, professor de Direito.
Enquanto isso, o ex-soldado trabalha como motorista de caminhão. A farda deve ficar guardada até uma nova decisão da Justiça. “Eu tenho confiança na Justiça que eles vão dar um parecer favorável á minha causa”.
Faltavam oito anos para o ex-soldado Gati se aposentar quando foi mandado embora. Ele recebia R$ 3,7 mil por mês. Hoje, como motorista, ganha R$ 1 mil.
Fonte: Jornal Hoje
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