segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Feira de Santana: um pouco de sua história...


No final do século XVIII, o desenvolvimento do comércio, em particular de gado, deu origem a uma feira, que acabou por se transformar em um centro de negócios. Com o grande número de feirantes, o povoado foi forçado a progredir. Ruas foram abertas, facilitando o trânsito; lojas começaram a aparecer em grande número; e, assim, foi chegando o progresso.

Em 1833, foram criados o município e a vila, com o território desmembrado de Cachoeira e constituído pelas freguesias de São José das Itapororocas, Sagrado Coração de Jesus do Perdão e Sant'Anna do Comissão (atual Ipirá).

Passou a ser cidade em 1873, com o nome de Cidade Comercial de Feira de Santana. Em 1938, esta denominação foi simplificada para Feira de Santana. A "Princesa do Sertão" - nome dado por Rui Barbosa, numa visita à cidade, em 1919, pela sua posição geográfica privilegiada, (maior entroncamento rodoviário do Norte/Nordeste do país) vem experimentando um processo de evolução sem precedente no Estado, permanecendo, assim, fiel ao seu passado de sempre crescer e produzir.

Infelizmente, hoje, após 180 anos, os "feirantes" já não são sinônimo de progresso para nosso município, são tidos como problemas para o centro da cidade e que impedem o avanço da metrópole. Perseguidos pelo poder público, com o apoio de uma grande parcela da população que não compreendem que Feira de Santana nasceu e cresceu com os feirantes/ ambulantes espalhados no centro da cidade, portanto, eles fazem parte da cultura da cidade e essa questão cultural não se acaba com repressão e retirada a força. É necessário um estudo mais avançado com a participação de todos, inclusive com parceria com o SEBRAE para discutir com essas pessoas que sobrevivem desse meio de trabalho, uma readequação e melhoria desse tão importante modo de subsistência. 

Com informações do portalhttp://www.vivafeira.com.br/historia/

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