quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Atendimento de médicos cubanos faz primeira vítima em Pernambuco


Antes da chegada dos médicos da ilha de Fidel Castro, o alerta já havia sido dado por intelectuais comprometidos com o interesse nacional – como Reinaldo Azevedo, Olavo de Carvalho e Diogo Mainardi -, mas foi encarado pela maioria como simples alarmismo direitista. Na manhã desta sexta-feira, enfim, foi registrada em Pernambuco a primeira vítima de um médico cubano. Trata-se de Carlos Eduardo Cintra da Costa Pereira, deputado federal que, aos 73 anos,aderiu ao comunismo, seguindo orientações médicas prescritas por um clínico de Cuba.

Carinhosamente conhecido pelos eleitores como Cadoca, o deputado foi atendido em um posto de saúde ao sofrer uma crise de ansiedade enquanto viajava pelo Sertão pernambucano, quadro que teria sido provocado pela sua situação de não estar vinculado a nenhuma legenda às vésperas do encerramento do prazo legal para a filiação partidária daqueles que pretendem concorrer ao pleito eleitoral ainda em 2014. O clínico geral Hugo Miguel Bressano Capacete teria lhe receitado a afiliação ao PCdoB após examiná-lo e identificar em Cadoca sintomas evidentes de comunismo, tal como o uso de barba e camisa vermelha. “Desde que me desfiliei do PSC (Partido Social Cristão, de Marco Feliciano), vinha sentindo tonturas, faltava-me disposição até para promover micaretas no Recife… Cheguei a cogitar que haviam lançado alguma maldição ou feito mandinga contra mim. Mas, felizmente, era apenas uma crise de identidade e eu, que me considerava burguês demais, descobri que sou comunista… do Brasil!”, declarou Carlos Eduardo Cadoca. Vestido com um abadá estampado com a imagem de Che Guevara, o deputado anunciou algumas medidas de seu novo plano revolucionário. Dentre elas está a transformação do Recifolia em uma micareta proletária, o Carnachevique, e a extensão do benefício da carteirinha de estudante a todos brasileiros vivos. “Afinal, a vida é uma escola”, argumentou.
Apesar da “casaca virada” de Cadoca ser lamentável, o prejuízo à política pernambucana poderia ter sido bem maior. No mesmo dia, testemunhas afirmam que Marco Maciel, do DEMO, teria emitido um “¡Hasta la victoria!” ao espirrar. Porém, felizmente, ao invés de ser consultado por um médico cubano, o senador foi prontamente internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
Colaboração especial:
Inácio Carranca.
Fonte: Diário Pernambucano

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