segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Diretor do Grupo Lomes de Comunicação, Antônio Lomes tece severas críticas aos secretários da Prefeitura de Feira de Santana e ao governo do estado.


Na manhã de terça-feira (15/10/2013), o diretor do Grupo Lomes de Comunicação, Antônio Lomes do Nascimento, realizou participação especial durante a transmissão do Jornal Transamérica Hits, em Feira de Santana, que tem como ancora o deputado estadual e radialistas Carlos Geilson (PTN). O empresário teceu severas e duras críticas à gestão pública baiana, em especial aos secretários municipais de Feira de Santana, afirmando: “Estou chegando decepcionado, tenho dito ao prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo, que tem horas que a gente se pergunta: será que esses “camaradas” são secretários mesmo?”.
Lomes segue ponderando “mais o pior é que aparecem alguns políticos dessa terra que acham que estamos querendo agredir a administração, não é, você vê que tem retorno da Getúlio Vargas que é cada cratera, cada buraco inacreditável. Eu vi agora um que eu quase espatifo o pneu do meu carro. Os caras não pegam os veículos e saem rodando a cidade para ver o que é emergencial. Porque em toda administração pública você tem que saber o que não se pode esperar. Existe um sentimento dentro da classe política da seguinte forma: Vamos empurrar com a barriga, daqui á um ano eu faço umas obras, contrato uma banda não sei de onde, faço festa, esculhambo com tudo e todo mundo vai cair na minha. É isso que está acontecendo.”.
Críticas ao Governo do Estado
Comprando Feira de Santana com Capim Grosso, Lomes aferiu que Feira é um paraíso, enquanto em Capim Grosso é um inferno. Na avaliação do empresário, o Governo do Estado abandonou literalmente as cidades de Capim Grosso, São José, Mundo Novo , Serrolândia, Quixabeira, Várzea da Roça, Gavião, Filadélfia além de outras cidades.
Críticas aos políticos e partidos
Seguindo com o tom crítico, Lomes avaliou: “A classe politica perdeu realmente o sentido da politica, e quando eu falo classe política, eu não quero saber se é do PT, PSDB, DEM, PMDB porque partido hoje é tudo farinha do mesmo saco e vocês sabem disso. Partido no Brasil só serve para registrar candidatura. Porque não fazem uma reforma politica dando direito ao cidadão comum ser candidato?”.
Sentimento Nacional
O empresário reproduz a indignação do homem do sertão nordestino, e diz que existe um sentimento nacional de decepção entre a população, declarando: “Então a gente fica se perguntando, meu Deus, onde pretendem chegar? Você procura remédio e não encontra, procura escolas e nada. Existem até alguns prefeitos que se preocupam com isso, mas a grande maioria não está nem ai.”.
O deputado e radialista Carlos Geilson ponderá e diz que os prefeitos precisam de mais recursos, e que é necessário uma reforma tributária com objetivo de redstrituir os recusos oriundos dos impostos. Lomes rebate duramente ao afirma: “reforma tributária na mão de gatuno, na mão de ladrão, não tem dinheiro que chegue”.
Geilson insiste com a ideia, ao afirmar sobre a concentração de recursos federais com a União. Lomes mantém a posição crítica e diz que os prefeitos “herdam a malandragem dos outros”, e segue demolindo a categoria dos prefeitos municipais, “quando o prefeito é sério, equilibrado e colocam as prioridades em prática, o governo anda para frente. Mas o diabo é a corrupção, para fazer uma eleição hoje. O cara quando quer se candidatar a prefeito, primeiro pergunta: você tem dinheiro? É por isso que o candidato pobre não vai para lugar nenhum. Tem vereador na Feira de Santana e em outras cidades que gastam milhões para conseguir um mandato e quando se elegem ficam fazendo trambiques, querem tirar dinheiro, entrar em esquemas, por isso tantos escândalos, então hoje há um sentimento nacional de revolta.”.
Apelo à boa gestão pública
Antônio Lomes finaliza as declarações fazendo um apelo  “A verdade tem que ser dita doa em quem doer. Senhor prefeito José Ronaldo, dê um jeito nessa cidade, olha o trânsito, dá um jeito pelo menos nos buracos. Eu estou cumprindo minha função de homem público, e não de mandato, uma pessoa que paga impostos. Homem tem que ter coragem de enfrentar essa situação, e, eu hoje estive aqui [na rádio Transamérica], para expressar minha insatisfação.”
Fonte: Jornal Grande Bahia

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