Gráfico: Correio
Durante a paralisação (das 19h30 de terça-feira, dia 15, quando a greve foi decretada, até as 14h30 de quinta, quando a greve foi encerrada) chegou a 19,8 mortes diárias. Após o fim do movimento, porém, permaneceu alta: 18,5 homicídios/dia). Ao todo, do início da greve até domingo foram 104 homicídios.
A sexta-feira, com 23 mortos, está muito à frente dos 10 da sexta até então mais violenta (7 de março). O fim de semana também foi o mais violento de 2014, com 21 homicídios entre sábado e domingo, superando o fim de semana de 22 e 23 de fevereiro, que registrou 20.
Registros
E estes números podem até ser piores. A Secretaria da Segurança Pública (SSP), por meio de sua assessoria, informou haver um “problema operacional de atualização do boletim” de homicídios que é divulgado diariamente no site do órgão.
E estes números podem até ser piores. A Secretaria da Segurança Pública (SSP), por meio de sua assessoria, informou haver um “problema operacional de atualização do boletim” de homicídios que é divulgado diariamente no site do órgão.
A SSP não soube explicar o porquê do problema, mas assegurou que será resolvido – e o número correto de assassinatos será divulgado – ao longo desta semana.
O CORREIO apurou, só ontem, dois casos que não estão nas estatísticas oficiais. Por volta das 23h30 de sexta-feira, o servente Magno Almeida de Jesus, 24, implorou ao seu algoz: “Por favor, não me mata”, disse, de joelhos com as mãos para o alto, após ser atingido por dois tiros nas pernas e costas.
*Fonte: Correio
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