segunda-feira, 16 de junho de 2014

CAIXA REALIZA COBRANÇA INDEVIDA DE PESSOA FALECIDA HÁ MAIS DE 5 ANOS


No mês de março deste ano, no período da greve dos funcionários dos Correios, uma proprietária de um imóvel do PAR (Programa de Arrendamento Residencial), da Caixa Econômica Federal, em Feira de Santana, retirou o boleto na internet do referido mês e efetuou o pagamento no dia 14/03/2014. Pensava ela que estaria se livrando de um atraso e problemas futuros por agir de maneira proativa. Ledo engano, os problemas só estavam começando.

A fatura do mês de março chegou a sua residência após a data do vencimento(22), como ela previu anteriormente, e no mês de abril, ela pagou no dia 10, portanto 12 dias de antecedência, porém com a confusão no atraso das entregas pelos Correios, ela acabou pagando com o boleto do mês de março que já havia sido pago. Em qualquer país justo e que tenha um órgão público decente que funcione com honestidade, o sistema iria, imediatamente, informar que a senhora havia efetuado o pagamento do mês de março duas vezes. Mas, se tratando de Brasil e de um órgão controlado por políticos, ocorreu o contrário, o que já era esperado. Começaram a chegar cartas de cobranças do mês de abril, inclusive com ameaças de inclusão no SPC. O curioso é que o esposo dela falecido há mais de 5 anos, também foi incluso como devedor e poderá ter seu nome no SPC, conforme carta de cobrança.

É difícil compreender tal atitude da Caixa Econômica Federal diante das medidas adotadas pela cliente, visto que, a mesma procurou a CONTADATA (Contabilidade, Imobiliária e Administração de Condomínios), empresa que cuida dos condomínios da Caixa, nesta modalidade de residencial, entregando as cópias dos boletos pagos, entre outros documentos, sem falar que na época do falecimento do seu esposo, também foi entregue o atestado de óbito do mesmo.

Vale salientar aqui que os valores das prestações são idênticos R$ 161,26 e pagos em Casa Lotérica, correspondente bancário da CEF. Se a Caixa não pode abater o valor pago duas vezes, então devolva ou valor para a contribuinte pagar a prestação em aberto. O que não pode é ficar com duas prestações pagas no mesmo mês. O histórico da senhora é impressionante, não há uma prestação paga em atraso nos mais de 7 anos de contrato, não seria agora que isso ocorreria, como não ocorreu.

Não é difícil nos depararmos com erros como esses na Caixa Econômica Federal, porque quem controla o órgão são pessoas indicadas pelos partidos aliados do governo e não por competência, o que deveria ser uma regra no serviço público. Por exemplo a Contadata, provavelmente, é uma empresa ligada a algum político, assim como, todas que prestam serviços a Caixa, o resultado não poderia ser outro se não a incompetência e os abusos.

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