O Hospital da Mulher, entretanto, informou que ainda não poderia prestar o atendimento, por falta de material cirúrgico. As cirurgias estão sendo remarcadas.
Além disso, segundo a ouvinte, o Hospital avisou na última terça-feira (21), à filha, que ela faria a cirurgia quarta, mas ontem, às 18h, ligou novamente informando que não seria mais possível, uma vez que estavam marcados sete procedimentos para o dia, porém na primeira o bisturi quebrou e não havia outro para substituir.
A diretora do Hospital da Mulher informou ainda que ligou para outras unidades de Feira de Santana, a exemplo do Hospital Dom Pedro de Alcântara, o Hospital Geral Clériston Andrade e algumas particulares, mas nenhuma pôde repor este material. Por conta disso, a cirurgia da filha será remarcada mais uma vez, bem como a de outros pacientes da instituição.
Falta bisturi, falta leito e os corredores estão cheios de parturientes esperando o momento de serem atendidas.
O Hospital da Mulher de Feira de Santana está em crise, mas a direção do órgão admite apenas que há uma demanda maior do que a capacidade.
Os problemas naquela unidade de saúde municipal vem se acumulando ao longo dos últimos 8 anos, com compra exagerada de materiais (‘caso das pulseirinhas’) e equipamentos novos mas sem uso.
A direção do Hospital afirma que a unidade está ‘com 120% (sic) de sua capacidade ocupada’ mas não aponta qual será a medida tomada.Apenas ’lamentou’ a situação.
Hospital da Mulher sofre com superlotação
Em decorrência da falta de atendimento nas maternidades de outras unidades de saúde, o Hospital da Mulher superou a sua capacidade máxima para atender parturientes, na tarde desta quinta-feira, 23, com o atendimento de 80 mulheres, das quais, 50% permanecem internadas.
A informação é da diretora-presidente da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, Gilberte Lucas, ao enfatizar que por questões éticas e técnicas, torna-se inviável para a unidade de saúde continuar prestando o atendimento, vez que o Hospital da Mulher se encontra com 120% da sua capacidade instalada completamente ocupada, enquanto 20 pacientes aguardavam para ser avaliadas nos corredores.
De acordo com Gilberte, “a equipe médica está completa, não falta material para o atendimento, mas não temos vagas, porque além do fechamento das outras unidades de saúde que atendem à cidade, o Hospital da Mulher está pactuado com mais 28 municípios da região e as ambulâncias não param de chegar”, lamentou.
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