segunda-feira, 28 de abril de 2014

Prejuízo: barraqueiros reclamam das vendas durante a Micareta

Na manhã desta segunda-feira (28), barraqueiros que trabalharam durante a Micareta de Feira de Santana avaliaram as vendas durante a festa e reclamaram de prejuízos. Eles afirmam que as vendas foram baixas e que não deu para superar o dinheiro investido. 
 
O barraqueiro, Antônio Rodrigues, acredita que os ambulantes que trabalham na Micareta vendendo em isopor, atrapalham as vendas dos barraqueiros cadastrados. “A gente que paga é que sai no prejuízo. Infelizmente não tem fiscalização. Esse ano não deu para ter lucro. Vendi 95 pacotes durante toda a festa. No ano passado vendi 250”, informou.
 
Wagner, que também trabalhou no circuito da festa, disse que o movimento foi ruim e o lucro pouco. “O movimento nessa Micareta foi péssimo. Coloquei cinco barracas aqui no circuito e agora ficou o prejuízo”, afirmou. 
 
A barraqueira Eliete veio de Salvador para trabalhar na Micareta de Feira. Além do baixo movimento nas vendas, ela reclama da falta de assistência para os vendedores ambulantes e também da limitação em vender apenas uma marca de cerveja.
 
“A gente não teve direito a banho e a alimentação. Tivemos que nos limitar a vender apenas uma marca de cerveja, mas tinham blocos vendendo outra marca e acho que isso prejudicou. Eu pergunto se isso é certo, já que a gente ganha dinheiro é vendendo para as pessoas dos blocos. O movimento foi péssimo”, afirmou.
 
Bel dos Santos, também de Salvador, disse que não chegou a ter prejuízo, mas que também não teve lucro. “A Micareta está fraca e vou voltar pra Salvador com o mesmo dinheiro que vim pra Feira. Não vamos ter lucro”, destacou. 
 
O barraqueiro Cícero Andrade também reclamou da limitação em vender apenas uma marca de cerveja. “A gente coloca nossa mercadoria e não vende. Só podemos vender uma marca de cerveja e isso dificulta. A Micareta está muito fraca, além disso, faltou assistência pra gente como banho e almoço. Ficamos três dias sem almoçar”, afirmou. 
 
As informações são dos repórteres Ed Santos e Paulo José do Acorda Cidade

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